sexta-feira, 8 de agosto de 2008


(...) As folhas subiram no ar. Momentos mais tarde ela me encarou com um sorriso.
"Conheço o que pensas. Lhe ensinarei como sonhar".
No meio da floresta de rosas e verdes, ela me disse palavras mágicas. Eram verdadeiros fatos, como uma profecia já confirmada.
Depois de retornar ao meu castelo, percebi que havia chegado voando, com asas de anjo e feições de porcelana.
O medalhão pendurado em meu pescoço se partiu, caindo sobre uma pequena pedra. Lá, eu o deixei. Porque simplesmente acho que não precisarei mais de sua imagem vidrada em minha mente, pois ele apenas carrega ruínas e não palácios. O que me importa agora é voar em direção ao horizonte.

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