domingo, 24 de agosto de 2008

Para a música e a poesia.

Eram ventos tão antigos...
Perfeitos somente para a música e a poesia.
Como livros antigos. Fantasias distantes.
Será que são reais, como nos meus sonhos?
Pergunta de resposta inalcançável.
Me mostravam o que não queria ver.
Por quê?
Como uma luz, a paz chega.
Como as trevas, a luz se vai.
Não sei quantas almas tenho.
Vejo em páginas perdidas o que realmente sou. O que o vento me trouxe, em uma folha de papel.
Só mesmo ele para entender meus propósitos, senão a chuva.
Vejo nas margens, frases escuras, que às vezes me pergunto se fui eu quem as escrevi; são tão amargas...
Nesses campos antigos, vejo minha dor. E nesse pasto recente, vejo meus sorrisos e lágrimas.
Creio que minhas sombras não passam de seres insignificantes.
Naquela alvorada, senti que o sol nasceu mais cedo. Somente para acender novamente minha lareira.































Um comentário:

J.D.Leal disse...

profundo Srta... vejo um pouco de rancor em suas palavras...será que foi apenas o vento a lhe roubar lágrimas e sorrisos?